segunda-feira, 28 de março de 2011

Transparência e Clareza nas Relações.

Ola! Tudo bem com vocês? Nesta semana sugiro uma reflexão a respeito da diferença entre aparência e realidade, ou seja, muitas vezes as pessoas aparentam ser o mais conveniente para o momento.  No cotidiano das empresas e em nossas relações sociais, é comum as pessoas não se mostrarem, por vários motivos. Por exemplo: muitos que estão numa equipe de trabalho, às vezes não concordam com as decisões, no entanto não se opõem por medo de se expor e com isso as discussões e decisões ficam pobres e superficiais.
 
Alguns meses atrás eu tive o privilégio de receber um texto de um amigo do site www.reflexao.com.br que me fez pensar sobre este tema, este texto conta:
 
 “a história de um príncipe sucessor de um trono, o qual procura o mestre para ter o segredo de ser um grande administrador, ou seja, grande líder, assim o mestre pediu que ele fosse para uma floresta, e não retornasse antes de um ano e na volta relatasse todos os sons que ele teria conseguido ouvir. Desta maneira foi feito, um ano após o príncipe retornou e descreveu o som do canto dos cucos, o roçar das folhas, o alvoroço dos beija-flores, o zumbido das abelhas entre outros, quando terminou o mestre o enviou de volta a floresta para ouvir tudo mais o que fosse possível, e por longos dias e noites ele não conseguia escutar nada de diferente do que já havia escutado, até que em uma manhã  ele começou a discernir sons vagos, diferentes de tudo que ouvira antes e quanto mais atenção prestava mais nítido se tornavam os sons. No seu retorno ele disse ao mestre que ouviu o inaudível, o som das flores se abrindo, do sol aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da manhã, ao ouvir suas palavras o mestre aprovou e disse: ouvir o inaudível é ter a disciplina necessária para se tornar um grande administrador (líder), pois só quando se aprende ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas, um administrador (líder) pode expirar confiança a seu povo, entender o que está errado e atender as reais necessidades das pessoas.”
 
Será que em nossas relações pessoais nós nos atentamos para importância do outro nesta relação? Por que muitas vezes nós pensamos apenas em nós mesmos? Tenho consciência que independente da posição que eu ocupo dentro de um organograma eu sou o Líder da minha vida, ou seja, da minha “VOCÊ S.A.? Com certeza ter ou não a habilidade relatada na história é o fator que diferencia as administrações das relações e conseqüentemente das organizações, determinando o sucesso para alguns e o fracasso para outros, tanto no aspecto individual quanto no aspecto coletivo.
 
Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!
 
Prof. Engº Msc.  José Fernando Fonseca.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Única Certeza: Mudanças

Será que estamos preparados para esta evolução rápida e constante? Atualmente a única certeza que temos é que tudo muda e numa velocidade nunca vista antes, assim surge à necessidade de estarmos abertos para o novo e entendermos a importância da criatividade no processo de tomada de decisão e da inovação na gestão.
 
Atualmente dentro das organizações corremos alguns riscos muito sérios, pois com uma evolução tão rápida muitos confundem velocidade com correria, rapidez com pressa. Estamos vivendo a geração da instantaneidade, tudo acontece muito rápido com mudanças muito velozes, desta maneira não temos tempo de maturação das idéias para que possamos fazer uma reflexão antes de colocá-las em prática.
 
Esta falta de tempo para reflexão deixa de lado a visão do planejamento, no entanto ele é fundamental. Hoje surge a nova geração a qual tem uma capacidade de criatividade e inovação muito elevada, porém às vezes falham no planejamento, eles têm grandes idéias, no entanto enfrentam dificuldades na hora de conduzi-las.
 
Neste contexto, lembramos que a antecipação nada mais é do que a pró-atividade, refletindo uma frase abaixo muito conhecida pode verificar que planejamento é antes de tudo o controle do rumo que dá solidez as nossas ações.
 
“Você pode não controlar o vento, mas você pode regular as velas”.
 
Quando perguntamos a um americano o que pode ser feito em uma determinada situação, eles têm uma expressão que diz: “vou fazer o meu melhor”. Efetuando uma análise desta resposta verificamos que não é uma diferença de idioma e sim de atitude, eles não buscam fazer o possível e sim buscam dar o melhor de si, focar em fazer o possível nos remete a uma “zona de conforto” onde nos acomodamos por achar que o possível é o que podemos fazer no momento sem buscar esforços para acompanhar a necessidade de evolução com a velocidade destas mudanças.
Não devemos esquecer que o impossível é o que nenhum concorrente fez, até que algum faça, quando isso acontece além de se tornar possível, se torna prioridade, essa é a diferença entre a proatividade e a reatividade, ou seja, o reativo é aquele que fica na “zona de conforto” e sempre tem a necessidade de correr atrás dos concorrentes.
Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!
                                                                            
                                                                        Prof. Engº Msc.  José Fernando Fonseca. 
 

terça-feira, 15 de março de 2011

Turbulências ou Oportunidades

 
Nesta semana, sugiro uma reflexão profunda sobre um texto escrito por uma das pessoas que foi um dos grandes mestres da ciência na história da humanidade, porém que nos possibilita uma reflexão sobre os momentos de turbulência que muitas vezes nós passamos.
 
“A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, devemos trabalhar duro. Assim acabar de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la". (Albert Einstein)
 
Assim é necessário entender que superação, nada mais é que a capacidade de se superar, de ser super em ação, se tornar melhor em agir, muitos de nós vivemos o conformismo do mundo dos administradores, gerentes e gestores reativos, ou seja, apenas reagimos.
A crise muitas vezes nos faz sair de nossa “Zona de conforto”, ou seja, faz com que tenhamos que nos dedicar ao máximo e buscar o melhor que está dentro de cada um e das organizações.
 
A grande pergunta é: Por que não fazemos isso constantemente sem ter que necessariamente ser cutucados por uma crise (problema)?
 
Na questão do problema devemos lembrar que muitos encaram seus problemas como seus melhores amigos, desta maneira não os julgam como são ameaçadores e sim são encarados como oportunidades de crescimento.
 
Ser pro ativo é acreditar que podemos a cada dia aprender, crescer e mudar sempre. O conformismo, a falta de pro atividade é um grande problema dentro das organizações, pois muitos preferem utilizar crises como desculpas ao invés de fazer delas o motivo para superar limites e barreiras.
 
Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!
                                                                            
                                                                   Prof. Engº Msc.  José Fernando Fonseca.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sucesso = Realização & Adversidade

Nesta semana, convido todos para a reflexão sobre o que significa ser realizado profissionalmente e a nossa busca constante pela felicidade. Ser feliz é ser realizado ou é estar realizado? Realização e felicidade são eternas, ou são momentâneas? Sabemos ser felizes? Entendemos que o grande segredo da felicidade e da realização é saber aproveitar a cada momento e desfrutar de cada instante como único? Temos tempo para desfrutar dos bons momentos e equilíbrio para refletirmos e aprendermos com os momentos de desafio?

Assim é necessário entender o que é a felicidade, muitos acreditam que ser feliz é ter ausência de problemas, porém a ausência de problemas nada mais é que tédio, marasmo, ou seja, um grande vazio. Ser feliz é desenvolver internamente a capacidade de encarar os problemas como oportunidades de crescimento e aprendizado. Ser feliz é a capacidade em desenvolver a autoconfiança em nosso futuro, em nossa vontade de ir além e nossa força na busca constante do aprender, crescer e mudar.

Devemos reconhecer que a maior empresa do mundo é a nossa vida, assim não podemos permitir que a esquizofrenia do mundo moderno, desvie o nosso foco, os nossos valores, invertendo as prioridades, às vezes julgamos as ações do dia a dia do trabalho tão importantes que nos esquecemos de nós mesmos e de nossa família, e invertemos as prioridades.

Sucesso significa equilíbrio entre a capacidade em administrar a nossa vida familiar, profissional, social, financeira e espiritual, de maneira única, pois nós somos este todo. A felicidade e a conseqüente realização profissional, nada mais são que a capacidade de administrar o que muitos chamam de grandes problemas, encarando-os como desafios na constante missão do crescimento e desenvolvimento pessoal. Não se faça de vítima para que as pessoas tenham pena de você, e com isso se sinta melhor perante um fracasso, ao invés disso busque a cada revés a força interior, parafraseando o cancioneiro popular, interpretada por Beth Carvalho “levanta sacode a poeira e da volta por cima”.

Ao termino de nossa reflexão cito como exemplo, entre outras histórias de superação de adversidades, a do Sr. Seichiro Honda, fundador da grande empresa do ramo automobilístico a Honda, ele mesmo como empreendedor fez sete tentativas antes da Honda e ele faliu em todas estas tentativas, no entanto essa parte da historia as pessoas não sabem, pois somos reconhecidos pelas ações que tomamos e dão certo, porém isso não significa que sempre dará certo na primeira vez, assim se o Sr. Honda entendesse felicidade como definitiva teria desistido e se tornado alguém infeliz, porém ele sabia que a felicidade e a realização são feitas de momentos, de expectativas e da fé em si mesmo. Ele tirou as lições dos erros, aprendeu com os insucessos a ter o sucesso de hoje, segundo suas próprias palavras: “eu não fracassei sete vezes, pois estes insucessos eram apenas etapas da construção do sucesso”.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br