segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Qualidade

Nesta ultima semana de janeiro de 2010, sugiro uma reflexão sobre o termo Qualidade. O que é termos qualidade? Será que entendemos o que representa a qualidade em nosso cotidiano? Esta reflexão com certeza nos levará a valorizarmos mais nossas atitudes do cotidiano, efetuando uma análise verificamos que o conceito de qualidade está diretamente associado ao conceito de satisfação e bem estar, desta maneira, ficam as seguintes perguntas:

Será que estamos preocupados com a qualidade de nossas ações? Temos a consciência que elas geram o ambiente em nossa volta?

Segundo Bill Hewlett, fundador da Hewlett-Packard (HP):

“Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão.”

É comum nos depararmos com pessoas no dia a dia do trabalho que realizam suas funções profissionais apenas por obrigação, pois não estão satisfeitos com seu trabalho, estão descontentes com os resultados, ou até não tem perspectivas profissionais, muitos nem se quer sabem qual a sua missão, ou seja, qual o seu papel dentro da organização, assim é fato que este profissional provavelmente não terá qualidade na execução desta atividade.

Nesta etapa de nossa reflexão afirmo sem medo de errar que a qualidade nas organizações, bem como a qualidade do ambiente de trabalho se inicia na capacidade dos líderes, desta maneira, a falta de perspectivas, a falta de motivação no trabalho, está diretamente relacionado à falta de qualidade, pois insatisfeito o funcionário não tem o mesmo foco e dedicação.

Quando buscamos algo, e queremos realizar um trabalho, temos uma atenção focada na realização do mesmo, ou seja, esta é a busca da satisfação profissional através da realização de um trabalho bem feito gerando a satisfação do cliente.

Analisando estas afirmações ficam as seguintes perguntas: - Qual é a qualidade de nossas ações? - Quando realizamos algo tanto pessoalmente quanto profissionalmente, aquela ação nos realiza?

Se nossa resposta for positiva com certeza nos empenharemos em sua realização, na busca da excelência, pois esta é a verdadeira essência da qualidade.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O que eu vejo no espelho da vida?

Nesta semana onde estamos vivenciando o início de 2010, sugiro uma reflexão profunda utilizando a citação abaixo, sobre o quanto nós nos conhecemos, e qual a nossa capacidade de encararmos nossas limitações sem que isso abale a confiança em nós mesmos.

“ A vida é um espelho. Reconhecer-se nele é o primeiro objetivo em que se empenha cada um de nós.” (Nietzsche)

Quantas vezes já paramos para pensar e analisar que imagem que reconhecemos em nosso espelho? Este pensamento nos remete a reflexão sobre a nossa dificuldade de acreditar em si, pois sabemos que o homem é limitado pela sua capacidade de acreditar em si.

Como nós nos reconhecemos neste espelho? Será que a falta de auto-estima presente em muitas pessoas não está na incapacidade de enxergar-se de maneira adequada neste espelho? Como reagimos ao enxergarmos nossas limitações? Elas nos trazem uma sensação de desânimo e com isso nos desencorajamos? Ou reconhecê-las nos faz fugir da realidade e fingir que elas não existem com medo das mudanças, ou até por arrogância de nos acharmos bons demais para termos defeitos e com isso preferimos culpar os outros por esta análise e não assumimos o que deve ser melhorado?

Vocês já repararam como os acontecimentos são interpretados de maneiras distintas dependendo da predisposição de cada um em recebê-los. Por isso que dizemos que o importa não é o que acontece e sim como reagimos aos acontecimentos. A frase a seguir do grande Machado de Assis nos ajuda a refletir a respeito.

“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos, há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!” (Machado de Assis)

Na vida existem dois tipos de pessoas: Os que passam a vida toda reclamando e culpando os outros pelo seu fracasso; Os que ao invés de reclamar, utilizam os problemas como oportunidades de buscar o seu desenvolvimento profissional e pessoal. O que você busca em sua vida, achar problemas na beleza dos desafios, ou desafiar os problemas na busca do aprender, crescer e mudar? Pense nisso.

Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Não seja escravo de si mesmo!

Ola tudo bem com vocês? Nesta segunda semana do ano sugiro uma reflexão sobre nós mesmos, já perceberam que muitas vezes só fazemos o que queremos do jeito que queremos na hora que queremos e nos tornamos escravos de nós mesmos e até invertemos a prioridade das coisas em função de nosso egoísmo?
Por que será que não percebemos que o verdadeiro foco não é fazer o que eu quero e sim fazer o que for necessário e preciso?
Por que não enxergamos que o correto nem sempre é o que queremos e que o necessário nem sempre é o mais prazeroso?
Muitos procuram atalhos e caminhos mais fáceis em busca do sucesso e não percebem que com esta atitude de fuga dos desafios, se tornam fracos, inseguros, assim não aceitam a opinião dos outros e se tornam escravos de si mesmos, pois tem medo de outras opiniões e desta maneira o que conseguem na verdade é deixar o sucesso cada vez mais distante de si.
Devemos ser livres, vocês concordam que a liberdade nada mais é que a capacidade de desenvolver as nossas atitudes em busca do Ser, ou seja, nossa verdadeira essência, a pessoa livre não é presa as suas convicções de conquista numa busca doentia pelo Ter.
Ao analisarmos a firmação acima, verificamos que esta fuga do Ser em função da necessidade do Ter, muitas vezes é provocada pelo medo e pela insegurança, como citado anteriormente. Muitos buscam estes atalhos, pois se acham incapazes de Ser e acreditam que a busca pelo Ter é o atalho que os levará ao sucesso. No entanto se esquecem que para alcançarmos o sucesso, primeiro devemos Ser para depois podemos Ter e valorizar o que temos, e é desta maneira que não vivermos como escravos em função do Ter, do poder, esquecendo-se do ser.
A verdadeira autoridade esta na capacidade de agregar as pessoas e de ouvir a todos, sem a necessidade de ser sempre o “senhor da verdade”, assim buscando na força das idéias da equipe a evolução e o sucesso, por outro lado a busca pelo Ter apenas é um reflexo da busca pelo Poder, que manda e oprime em função de suas próprias convicções.
Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!
Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br