segunda-feira, 4 de abril de 2011

Equilíbrio Emocional

Nesta semana sugiro uma reflexão ampla a respeito de nossa inteligência emocional, através da análise do que chamo neste texto de linha da convicção e linha da sensibilidade, existem pessoas que apresentam um nítido desequilíbrio entre estas duas linhas no cotidiano, são aquelas pessoas movidas pela emoção, ou seja, pessoas dominadas pela emoção, pois uns dias estão eufóricas e em outros estão deprimidas. A linha da convicção nos ajuda a não agir dominados pela “euforia” e nem pela “raiva”, esta linha nos da o equilíbrio necessário para tomar as decisões e fazer as escolhas do dia a dia, seja na empresa, seja em nossa vida cotidiana.
 
“Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? - Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles. Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? Questionou novamente o pensador. Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: - Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quem grita não ouve a si mesmo.” (Gandhi)
Esta citação esclarece à grande e fundamental importância do equilíbrio emocional e da necessidade de ouvirmos o outro e a si mesmo, pois como diz Gandhi, quem grita não ouve a si mesmo, gritar é uma fuga, toda vez que fugimos de nossas decisões apenas adiamos os problemas, aliás, na verdade agindo desta maneira nós transformamos os desafios do cotidiano em problemas.
 
O ser humano comete seus maiores desequilíbrios nos extremos, ou seja, no topo ou no fundo do poço, aquele que está no topo, muitas vezes utiliza o poder e não a autoridade, desta maneira mostra verdadeiramente quem é, por outro lado quando estamos no fundo do poço podemos ter reações provocadas por esta falta de equilíbrio e de entendimento que desafio não é problema, o qual pode nos levar a decisões erradas e impensadas, como mecanismos de defesa.
 
Trazendo esta reflexão para as organizações sugiro uma análise sobre uma frase retirada do Livro Vendas 3.0 de Sandro Magaldi:
 
“Em relação à orientação da estratégia comercial tomando como foco o ambiente externo, o desafio continua o mesmo: aumentar a percepção do cliente de que a organização está apta a resolver os seus problemas”
 
Refletindo a citação acima verificamos que o equilíbrio emocional nos ajudar a vender uma imagem de serenidade e confiança nas relações comerciais, assim atitudes de desequilíbrio não são bem vindas nem no dia a dia em nossas relações pessoais e muito menos em nossas relações comerciais, pois o desequilíbrio afasta as pessoas enquanto a serenidade cria proximidade e a credibilidade.
 
Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!
 
Prof. Engº Msc.  José Fernando Fonseca.

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