Nesta semana sugiro uma reflexão a respeito da qualidade de nossas decisões perante o desafio do contexto atual. Verificamos que no século XVI a quantidade de informações existentes no mundo caberia em 200 livros, no entanto hoje para se alocar a quantidade de informações existentes no mundo seriam necessários aproximadamente 16 bilhões de livros, ao mesmo tempo, verificamos que se em 1985 para uma carta ir do Brasil aos USA levava-se 12 dias, hoje utilizamos um e-mail, aonde esta informação leva aproximadamente 12 segundos para chegar ao mesmo destino, assim observamos que no passado tínhamos excesso de tempo e escassez de informação, porém nosso desafio atual é que vivemos em um mundo com excesso de informações e uma escassez de tempo, pois além do aumento da quantidade das informações, temos o aumento significativo da velocidade destas informações. Assim o grande desafio hoje no mundo corporativo é como tomar decisões rápidas e não apressadas.
Decisões rápidas são aquelas baseadas em informações confiáveis geradas por ferramentas gerenciais que permitam através de um sistema de informação que se obtenha uma visão do todo, por outro as decisões apressadas são tomadas baseadas no “achismo”, neste caso é muito comum na hora da decisão não consultarmos e nem sequer ouvirmos as pessoas envolvidas e tomarmos as decisões baseados apenas em nossa visão, ou seja, no que achamos ser certo para aquele momento.
Neste ponto é importante ressaltar que se nosso processo de tomada de decisão for descentralizado, as decisões são delegadas a equipe de trabalho, a qual com autonomia nas decisões tornam este processo de tomada de decisão muito mais rápido e eficaz, evitando assim estes “achismos”.
Outro grave problema do processo de tomada de decisão são as decisões na correria, ou seja, aquelas que surgem da falta de planejamento e no ultimo momento são tomadas correndo-se um enorme risco de falha, pois normalmente contém muitas informações e muito pouco tempo para sua realização, assim é muito comum que pequenos detalhes sejam preteridos em sua realização, no entanto se esquece que a qualidade esta exatamente nestes pequenos detalhes.
Assim é importante entendermos que na maioria das vezes é preferível atrasar a entrega que seria realizada na correria, pois por maior que seja o transtorno deste atraso, em primeiro lugar sempre deve estar à qualidade da realização dos trabalhos.
Ao analisarmos esta situação verificamos que o problema não é o atraso em si e sim o porquê ele foi gerado, desta maneira verificamos que o problema não está no efeito que é o atraso e sim na causa, ou seja, o que provocou este atraso, dentro deste contexto é possível chegarmos ao ponto chave que é a falta de planejamento.
Outro aspecto relevante é que esta correria na maioria das vezes, apenas adia e potencializa os problemas, pois um problema de entrega pode se transformar em um problema de qualidade que também ira provocar atrasos, paradas no processo e problemas da qualidade final do produto do nosso cliente.
Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!
Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br
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