segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Mãe, as Crianças e os Professores II.

Ola! Tudo bem? No ano passado exatamente nesta época, escrevi uma mensagem com este título, por isso este ano esta reflexão esta com o Título II. Esta semana repleta de comemorações onde em nosso País a igreja católica celebra o dia da padroeira do Brasil (Nossa Senhora de Aparecida), ressaltando a figura da mãe, da mãe de Jesus, comemoramos também o dia das crianças, as quais representam à esperança e o futuro e por fim nesta semana é comemorado o dia do professor, o símbolo do conhecimento, do saber e da dedicação.

Assim como na mensagem do ano anterior a sugestão de reflexão é sobre os olhares da sabedoria, desde o olhar da mãe que sabe o que é melhor para seus filhos, das crianças que nascem sabendo compartilhar e liderar em suas brincadeiras e da teoria que nos orienta em nosso desenvolvimento pessoal e profissional.

A figura da mãe, aquela que está sempre pronta a ajudar seus filhos, que transcende no amor e é capaz de amar mais seus filhos do que a si mesma, ela nos dá um verdadeiro exemplo do que é servir e viver para o outro, por que será que não temos esta capacidade geral de vivermos em verdadeira comunhão buscando o bem uns dos outros? Sabemos a resposta: a competição, o ciúme e a inveja.

A figura da criança nos oferece a seguinte reflexão:
“As crianças são, por natureza, voltadas para o coletivo, haja vista como fica impaciente uma criança sem companhia para brincar. Enquanto brinca, a criança descobre inúmeras possibilidades, desenvolve seus talentos, suas percepções, sua criatividade, aprende a ganhar e perder, a lucrar e a se frustrar, a tolerar, a comunicar-se, a seguir e respeitar um “líder” (alguma criança do grupo que conduz a brincadeira), a combinar regras e cuidar de cumpri-las, a ser líder algumas vezes e esforçar-se ao máximo para “comandar” satisfatoriamente outras crianças na brincadeira (equipe), e outra gama enorme de habilidades e competências que acabam por ficar adormecidas na memória”.

Conforme enfatizado acima o passar do tempo nos torna egoístas e mais uma vez verificamos que o excesso de competição, inveja e ciúme é que causam o adormecimento destas habilidades.

É grande o desafio do saber ter e saber ser, damos muita importância para a inteligência, porém o inteligente necessariamente pode não ser o sábio, a sabedoria não tem inveja, ciúme e nem vive em competição com os outros na busca por ser o melhor, por outro lado a inteligência, muitas vezes nos traz a percepção de que somos melhores do que os outros e isso não é sabedoria é arrogância.

Sábio é aquele que busca sua felicidade na felicidade dos outros, é aquele que constrói seu sorriso no sorriso dos outros e que busca suas vitórias e conquistas nas na realização das conquistas dos outros, assim como a mãe realiza sua felicidade em seus filhos e as crianças que são felizes por saber partilhar e compartilhar.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

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