segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Poder da Contemplação.

Nesta semana sugiro uma reflexão sobre nossa capacidade de conhecer, de perceber, de reconhecer, ou seja, de enxergar a nós mesmos e ao outro nas relações cotidianas, seja no trabalho, na sociedade e até mesmo em nossa família.

Por que será que a cada ano que passa perdemos a capacidade de contemplarmos nos dedicando a perceber e reconhecer o outro? Vocês já observaram que com a velocidade do mundo moderno, a cada dia temos um aumento da competição entre as pessoas, e assim ano após ano as relações se tornam muito mais superficiais e muitas vezes regidas apenas pelo interesse e conveniência.

Será que contemplamos nossa vida, nossa família, nosso trabalho? É triste quando percebemos que nossos filhos cresceram e sequer percebemos este crescimento e desenvolvimento, isso é a clara falta de contemplação e a conseqüente ausência, este momento é quando percebemos que deixamos de lado o estar presente na vida de nosso filho. Esse exemplo é muito bom para que possamos refletir o que a esquizofrenia da vida moderna provoca, nos tirando a capacidade da contemplação.

Será que temos tempo para nos dedicarmos a conhecer estas relações e aprofundarmos nelas? Ou muitas vezes não somos capazes de contemplar e vivemos apenas na superficialidade das aparências?

A importância das pessoas e das relações é fundamental para felicidade, quando vivemos na superficialidade e não nos aprofundamos nas relações através da contemplação, não conseguimos entender o outro, muitas vezes este exercício diário da contemplação se inicia em nossa capacidade de ouvir as pessoas, ou seja, de dar atenção e apreciação a elas, mais uma vez culpamos a correria do mundo moderno e a falta de tempo para justificarmos esta ausência. Será que nos falta tempo ou consciência para enxergarmos que os relacionamentos são fundamentais para o sucesso profissional e pessoal?

Neste processo de ouvir as pessoas nós conseguimos entender o porquê nosso interlocutor pensa daquela maneira, e se não buscarmos entender o porquê ele pensa daquela maneira, podemos cometer o erro de parar na crítica, ou seja, na superficialidade e apenas achar que estão errados, quando muitas vezes a realidade é que não temos capacidade de entender o ponto de vista do outro, pois estamos tão fixos em nossas próprias convicções que esquecemos de ouvir os outros, deixamos de valorizar as pessoas e com isso não conseguimos contemplar esta relação e trocamos a contemplação pela superficialidade das relações, prevalecendo interesses e conveniências.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
http://www.josefernandofonseca.com.br/

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