terça-feira, 3 de novembro de 2009

Velocidade & Mudanças

Bem vindos a novembro, nossa o tempo literalmente voa. Nesta semana minha sugestão de reflexão é sobre a velocidade das mudanças, será que estamos preparados para esta evolução rápida e constante, atualmente a única certeza que temos é que tudo muda e numa velocidade nunca vista antes.

Perante este contexto atual, dentro das organizações corremos alguns riscos muito sérios, pois com uma evolução tão rápida muitos confundem velocidade com correria, rapidez com pressa, estamos vivendo a geração da instantaneidade, tudo acontece muito rápido, com mudanças muito velozes não temos tempo de maturação das idéias para que possamos fazer uma reflexão antes de colocá-las em prática. Esta falta de tempo para reflexão deixa de lado a visão do planejamento, toda formação sólida vem com consistência nas ações e decisões, assim o planejamento é fundamental, pois temos que ter claro que a velocidade das mudanças de hoje, não significa que devemos viver na correria, se temos um planejamento tomamos decisões rápidas e com qualidade.
O planejamento trabalha com a antecipação, e antecipação nada mais é do que a pró-atividade, refletindo uma frase abaixo muito conhecida pode verificar que planejamento é antes de tudo o controle do rumo que estamos dando as nossas ações.

“Você pode não controlar o vento, mas você pode regular as velas”.

Neste ponto de nossa reflexão convido a todos a analisarmos que neste contexto de muita velocidade nas mudanças, surge uma tendência das pessoas, esquecerem do planejamento e viverem na correria, alguns chegam a dizer que não tem tempo para planejar, pois tem que trabalhar. É mesmo que para muitos esta postura pareça um absurdo infelizmente, em muitos casos é comum verificarmos decisões sendo tomadas na correria e na pressa pela falta de planejamento, assim muitas sem se dar conta desenvolvem cultura do “possível”.

Quando perguntamos a um americano o que pode ser feito em uma determinada situação, eles têm uma expressão que diz: “vou fazer o meu melhor”. Efetuando uma análise desta resposta verificamos que não é uma diferença de idioma e sim de atitude, eles não buscam fazer o possível e sim buscam dar o melhor de si, focar em fazer o possível nos remete a uma “zona de conforto” onde nos acomodamos por achar que o possível é o que podemos fazer no momento sem buscar esforços para acompanhar a necessidade de evolução com a velocidade destas mudanças. Não devemos esquecer que o impossível é o que nenhum concorrente fez, até que algum faça, pois quando isso acontece além de se tornar possível, ainda é algo que terá que acontecer rápido, essa é a diferença entre a proatividade e a reatividade, ou seja, o reativo é aquele que fica na “zona de conforto” e sempre tem a necessidade de correr atrás dos concorrentes.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

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