segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Teoria & Atitude

Já estamos entrando em Dezembro, mais um ano que se aproxima e com ele novos desafios no nosso constante aprender, crescer e mudar.

Nesta semana sugiro a seguinte reflexão:

Por mais incrível que possa parecer, dentro das organizações hoje em dia existem supervisores, gerentes e até diretores que tem medo de perder sua posição, chefes que quando tem um funcionário que o questiona e sempre apresenta alternativas de soluções aos problemas, ao invés de valorizá-lo se sentem ameaçados por eles e alguns chegam ao absurdo de demiti-los.

Esta reflexão tem o objetivo de alertar o sério e grave erro que esta postura provoca na organização, pois isso mostra insegurança e despreparo da liderança, um líder deve entender que seu trabalho é servir, e servir é fazer com que seus subordinados cresçam, porém esse despreparo e essa insegurança deixam este “líder” com medo de perder sua posição e assim ele elimina qualquer ameaça.

Na verdade dentro deste contexto a grande ameaça a organização é este próprio líder.
Lanço aqui algumas perguntas:

Você que é Diretor e ou Gerente em uma organização acompanha o desenvolvimento das atitudes de seus demais líderes?

Eles são conscientizados da importância deles para o desenvolvimento das pessoas?

Eles acreditam em si próprios e tem sempre sua auto estima renovada por você em suas atitudes e constantes elogios para com eles?

Eles acreditam no processo de mudança na liderança focada nas pessoas?

Será que eles culpam a sua própria falta de liderança e postura para não o fazerem também, ou seja, suas atitudes refletem a teoria que você prega?

Será que você mesmo não tem esta postura de desprezar as pessoas e achar que só você sabe fazer as coisas? Cuidado esta postura destrói o ambiente de trabalho.

É importante salientar que a maioria dos líderes que tem esta postura insegura e tem medo de perder o controle e ser substituído não admite, no entanto esta postura esta diretamente ligada à falta de autoconfiança e ao medo de perder a posição, no entanto esta reflexão quer apenas lembrar que:

“Muitos na teoria são maravilhosos, porém o que influencia as pessoas não é o quanto estudamos e sabemos e sim a qualidade de nossas atitudes, ou seja, o que fazemos! Você age conforme a teoria sugere para um bom Líder?”

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cuidado com o sentimento de estar sendo obrigado a fazer.

Nesta semana sugiro uma profunda reflexão sobre o porquê muitas vezes nós realizamos nossas tarefas do dia a dia por obrigação com o sentimento de ser obrigado a fazer aquela atividade?

Acredito que nosso trabalho nada mais é que nossa oportunidade de desenvolvimento da realização profissional, desta maneira os desafios do dia a dia e até mesmo atividades corriqueiras de nosso trabalho devem ser encaradas como oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional e não como obrigação.

Ao fazer algo com o sentimento de estarmos sendo obrigados, não o fazemos em plenitude, pois temos a sensação de que não queremos fazer o que estamos fazendo naquele momento e apenas somos obrigados, isso provoca a maior parte do mau humor presente no dia a dia de nossos ambientes de trabalho.

Se ao invés de encararmos como obrigação entendermos a beleza da gratuidade em nossas ações, faremos nossas atividades diárias com sentimento de estar servindo e ajudando as pessoas dentro do contexto de nosso ambiente de trabalho, com sentimento de gratidão pela oportunidade de estar ali.

É muito importante que entendamos o poder da gratuidade e da gratidão do estar a serviço, num processo constante de evolução como pessoa e como profissional. Liderar é servir e ninguém é verdadeiramente um líder se não entender que a grande motivação das pessoas esta em seu ambiente de trabalho, desta maneira quando se trabalha por obrigação o ambiente é ruim.

Assim quero salientar que são fundamentais e imprescindíveis dentro de uma organização as posturas e atitudes profissionais, onde cada um saiba sua Missão dentro da empresa e se temos em nossa empresa pessoas que pensam que sua Missão, ou seja, seu papel é estar ali para ganhar o dele no final do mês, esta organização esta fadada ao fracasso.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Poder da Contemplação.

Nesta semana sugiro uma reflexão sobre nossa capacidade de conhecer, de perceber, de reconhecer, ou seja, de enxergar a nós mesmos e ao outro nas relações cotidianas, seja no trabalho, na sociedade e até mesmo em nossa família.

Por que será que a cada ano que passa perdemos a capacidade de contemplarmos nos dedicando a perceber e reconhecer o outro? Vocês já observaram que com a velocidade do mundo moderno, a cada dia temos um aumento da competição entre as pessoas, e assim ano após ano as relações se tornam muito mais superficiais e muitas vezes regidas apenas pelo interesse e conveniência.

Será que contemplamos nossa vida, nossa família, nosso trabalho? É triste quando percebemos que nossos filhos cresceram e sequer percebemos este crescimento e desenvolvimento, isso é a clara falta de contemplação e a conseqüente ausência, este momento é quando percebemos que deixamos de lado o estar presente na vida de nosso filho. Esse exemplo é muito bom para que possamos refletir o que a esquizofrenia da vida moderna provoca, nos tirando a capacidade da contemplação.

Será que temos tempo para nos dedicarmos a conhecer estas relações e aprofundarmos nelas? Ou muitas vezes não somos capazes de contemplar e vivemos apenas na superficialidade das aparências?

A importância das pessoas e das relações é fundamental para felicidade, quando vivemos na superficialidade e não nos aprofundamos nas relações através da contemplação, não conseguimos entender o outro, muitas vezes este exercício diário da contemplação se inicia em nossa capacidade de ouvir as pessoas, ou seja, de dar atenção e apreciação a elas, mais uma vez culpamos a correria do mundo moderno e a falta de tempo para justificarmos esta ausência. Será que nos falta tempo ou consciência para enxergarmos que os relacionamentos são fundamentais para o sucesso profissional e pessoal?

Neste processo de ouvir as pessoas nós conseguimos entender o porquê nosso interlocutor pensa daquela maneira, e se não buscarmos entender o porquê ele pensa daquela maneira, podemos cometer o erro de parar na crítica, ou seja, na superficialidade e apenas achar que estão errados, quando muitas vezes a realidade é que não temos capacidade de entender o ponto de vista do outro, pois estamos tão fixos em nossas próprias convicções que esquecemos de ouvir os outros, deixamos de valorizar as pessoas e com isso não conseguimos contemplar esta relação e trocamos a contemplação pela superficialidade das relações, prevalecendo interesses e conveniências.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pensamentos geram ações que criam hábitos que formam o Caráter das pessoas.

Nesta semana, sugiro uma profunda reflexão sobre este tema, será que na correria do dia a dia, nossas ações condizem com o melhor que poderíamos estar dando de nós mesmos para as pessoas que nos relacionamos cotidianamente?

Hábito, por que é tão difícil mudar um hábito? Já repararam que nas relações diárias ouvimos muitas reclamações e criticas, no entanto elogios e encorajamento normalmente ficam para segundo plano.

Quando elogiamos as pessoas de nosso trabalho criamos uma atmosfera positiva em torno destas relações, qual foi a ultima vez que elogiamos e ajudamos a construir uma pessoa? Por outro lado com qual freqüência fazemos o mesmo com as críticas destruindo a auto-estima das pessoas?

Aproveito a oportunidade de reflexão para mais uma vez lançar um desafio já citado em uma das mensagens deste programa: a partir de hoje, peço a cada um individualmente, que elogie 5 (cinco) pessoas todos os dias, por 20 (vinte) dias interruptamente, ou seja, todos os dias.

Segundo os psicólogos, uma ação praticada por 20 (vinte) dias consecutivamente se transforma em um hábito, e com certeza este hábito terá muito mais a nos agregar do que a capacidade de criticar as pessoas lembre-se critica destrói, assim fica a pergunta: Que ambiente de trabalho você quer ter?

Este ambiente depende de cada um. Lembre-se é no trabalho que nos realizamos, assim desenvolver um ambiente de trabalho agradável é fundamental para a empresa, desenvolvendo profissionais e principalmente pessoas que possam fazer a diferença.

Existe um “ditado que diz: ‘só há uma maneira de chegar até a porta, indo até ela”. Alguns leitores neste momento então se indagando do quão óbvio é esta afirmação, porém o cotidiano nos mostra que na maioria das vezes não fazemos o necessário, e quando nosso adversário (concorrente) esta lá na porta, dizemos que é injusto que nós que iríamos. Neste momento ressalto a seguinte e importante frase: “não diga ao mundo o que você é capaz de fazer, faça”.


Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!



Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Velocidade & Mudanças

Bem vindos a novembro, nossa o tempo literalmente voa. Nesta semana minha sugestão de reflexão é sobre a velocidade das mudanças, será que estamos preparados para esta evolução rápida e constante, atualmente a única certeza que temos é que tudo muda e numa velocidade nunca vista antes.

Perante este contexto atual, dentro das organizações corremos alguns riscos muito sérios, pois com uma evolução tão rápida muitos confundem velocidade com correria, rapidez com pressa, estamos vivendo a geração da instantaneidade, tudo acontece muito rápido, com mudanças muito velozes não temos tempo de maturação das idéias para que possamos fazer uma reflexão antes de colocá-las em prática. Esta falta de tempo para reflexão deixa de lado a visão do planejamento, toda formação sólida vem com consistência nas ações e decisões, assim o planejamento é fundamental, pois temos que ter claro que a velocidade das mudanças de hoje, não significa que devemos viver na correria, se temos um planejamento tomamos decisões rápidas e com qualidade.
O planejamento trabalha com a antecipação, e antecipação nada mais é do que a pró-atividade, refletindo uma frase abaixo muito conhecida pode verificar que planejamento é antes de tudo o controle do rumo que estamos dando as nossas ações.

“Você pode não controlar o vento, mas você pode regular as velas”.

Neste ponto de nossa reflexão convido a todos a analisarmos que neste contexto de muita velocidade nas mudanças, surge uma tendência das pessoas, esquecerem do planejamento e viverem na correria, alguns chegam a dizer que não tem tempo para planejar, pois tem que trabalhar. É mesmo que para muitos esta postura pareça um absurdo infelizmente, em muitos casos é comum verificarmos decisões sendo tomadas na correria e na pressa pela falta de planejamento, assim muitas sem se dar conta desenvolvem cultura do “possível”.

Quando perguntamos a um americano o que pode ser feito em uma determinada situação, eles têm uma expressão que diz: “vou fazer o meu melhor”. Efetuando uma análise desta resposta verificamos que não é uma diferença de idioma e sim de atitude, eles não buscam fazer o possível e sim buscam dar o melhor de si, focar em fazer o possível nos remete a uma “zona de conforto” onde nos acomodamos por achar que o possível é o que podemos fazer no momento sem buscar esforços para acompanhar a necessidade de evolução com a velocidade destas mudanças. Não devemos esquecer que o impossível é o que nenhum concorrente fez, até que algum faça, pois quando isso acontece além de se tornar possível, ainda é algo que terá que acontecer rápido, essa é a diferença entre a proatividade e a reatividade, ou seja, o reativo é aquele que fica na “zona de conforto” e sempre tem a necessidade de correr atrás dos concorrentes.

Pense nisso. Tenha uma ótima semana. Sucesso!

Prof. Engº Msc. José Fernando Fonseca.
www.josefernandofonseca.com.br